
1. Sua família – Foi
o nono filho, o caçula, de uma família piedosa. Seu pai era presbítero,
médico e político, tendo sido duas vezes eleito deputado para o
Congresso Nacional. Simonton foi consagrado ao ministério da Palavra no
batismo infantil.
2. Seu chamado para o ministério – No
dia 14 de outubro de 1855, após ouvir um sermão do Dr. Charles Hodge
sobre a tarefa da igreja, sentiu-se chamado para as missões. Fez o curso
de teologia no seminário de Princeton, em New Jersey. Após concluí-lo,
decidiu viajar para o Brasil. Quando alguém questinou o fato de ele se
dedicar a um país ainda pobre e assolado por várias doenças endêmicas,
ele respondeu: "A única segurança está na submissão à vontade e aos
propósitos divinos. Sob a direção de Deus, o lugar de perigo é o lugar
de segurança e, sem a sua presença, nenhum abrigo é seguro".
3. Seu casamento – Ao
saber da enfermidade da mãe, Simonton deixou o Brasil e retornou aos
Estados Unidos. Mas, ao chegar, ela já havia falecido. Simonton ficou
então um ano em seu país de origem. Nesse tempo, casou-se com Helen
Murdock. Após dois meses de casado, regressou ao Brasil. Em 19 de junho
1864, nove dias após nascer-lhe a filha Helen, sua adorável esposa
morreu.
4. Seu trabalho – O
jovem pioneiro deixou marcas profundas e indeléveis na história do
presbiterianismo e da evangelização nacional: a) organizou a escola
dominical em 22 de abril de 1860 com cinco crianças, usando como livros
textos: a Bíblia, o Catecismo e o Peregrino, de John Bunyan; b)
organizou a Primeira Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro em 12 de
janeiro de 1862; c) criou o primeiro jornal – A Imprensa Evangélica, em 5
de novembro de 1862; d) organizou o primeiro presbitério, o Presbitério
do Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1865, quando foi ordenado ao
sagrado ministério o ex-padre José Manoel da Conceição; e) criou o
primeiro seminário teológico em 14 de maio de 1867(Obs.do pastor Eli
Vieira criou a primeira livraria Evangélica do Brasil)¹.
5. Sua morte – Em
9 de dezembro de 1867, aos 34 anos de idade, morreu em São Paulo, de
febre amarela, este heróico jovem desbravador. Sua irmã, esposa do Rev.
Blackford, perguntou-lhe, em seus últimos lampejos de consciência: "O
que será dos crentes e do trabalho que você está deixando?". Ele
respondeu: "Deus levantará alguém para tomar o meu lugar. Ele fará o seu
trabalho com os seus próprios instrumentos. Nós só podemos apoiar-nos
nos braços eternos e estar quietos".
1-Giraldi, Luiz Antônio-A Bíblia no
Brasil Império - Como Um livro Proibido no Brasil Colônia Tornou-se uma
das Obras mais lidas no Brasil Império, SBB - Barueri-SP, 2012
Rev. Hernandes Dias Lopes
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