sexta-feira, 28 de julho de 2017

QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS, QUANTOS SÃO E ONDE ESTÃO NO BRASIL

De acordo com os dados do Censo 2010 do IBGE, os evangélicos passaram de 17% da população brasileira em 2000 para 22,3% em 2012. Dentro desse aumento houve algumas igrejas evangélicas que experimentaram um crescimento maior, como é o caso da Assembleia de Deus, enquanto outras nada cresceram ou até perderam membros.
Mas para entender melhor este quadro, compilei uma série de dados do Censo 2010 com o intuito de mostrar quem são os evangélicos no Brasil, quantos são e como estão distribuídos pelos vários estados brasileiros.  Para entender os gráficos é preciso levar em conta que o IBGE separou os evangélicos por igrejas, agrupando em outros as igrejas menores.  Há ainda um grande percentual listados como não determinados. Vamos os números.

Evangélicos no Brasil

 

Evangélicos no Acre

 

 Evangélicos em Alagoas
 

Evangélicos no Amapá
 

 Evangélicos no Amazonas
 

Evangélicos na Bahia
 

Evangélicos no Ceará
 

Evangélicos no Distrito Federal
 

Evangélicos no Espírito Santo
 

Evangélicos em Goiás
 

Evangélicos no Maranhão
 

 Evangélicos em Mato Grosso do Sul
 

 Evangélicos em Mato Grosso
 

Evangélicos em Minas Gerais
 

Evangélicos na Paraíba
 

 Evangélicos no Paraná
 

 Evangélicos em Pernambuco
 

 Evangélicos no Piauí
 

Evangélicos no Rio de Janeiro
 

Evangélicos no Rio Grande do Norte
 

Evangélicos no Rio Grande do Sul
O estado do Rio Grande do Sul é o único do país onde a Assembleia de Deus não é maioria, em função do expressivo número de luteranos neste estado.
 

Evangélicos em Roraima
 

Evangélicos em Santa Catarina
 

Evangélicos em São Paulo
 

Evangélicos em Sergipe
 

Evangélicos em Tocantins

 

domingo, 23 de julho de 2017

TEÓLOGO APONTA CRESCIMENTO DO CRISTIANISMO REFORMADO NA INDONÉSIA, MAIOR PAÍS MUÇULMANO

Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário Teológico Reformado, exalta o trabalho desenvolvido por uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo
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Com mais de 16 mil alunos, a “Universitas Pelita Harapan” é uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo. Criada há apenas 22 anos, a instituição de ensino oferece uma escola de direito, uma escola de medicina, uma escola de engenharia e uma faculdade de professores, tudo a partir de uma visão de mundo reformada.
“Nós nem sequer temos isso nos Estados Unidos ou na Europa”, disse Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário Teológico Reformado. “Está na Indonésia. O Senhor costuma fazer coisas incríveis no lugar menos provável – o país com a maior população muçulmana do mundo”, disse.

Bancado por um empresário indonésio extremamente bem sucedido e que ama Deus e a teologia reformada, a fundação Pelita Harapan – onde Ric é um conselheiro sênior – abriu 55 escolas cristãs nos últimos 25 anos. Pelita Harapan é o lado da missionário do empresário James Riady. Mas é claro que ele também tem um lado de negócios. E é enorme: 30 hospitais, 64 shoppings, 125 lojas de departamentos e o maior grupo de mídia do país.Embora os cristãos sejam apenas 10% da população da Indonésia, a nação é tão populosa que cerca de 25 milhões de cristãos vivem lá. Aproximadamente um terço desse número são católicos, enquanto os protestantes são tipicamente pentecostais ou reformados.
Ambos são formados pela tradição reformada, disse Niel Nielson, ex-presidente da Covenant College, que agora lidera a ala de educação da fundação e se senta na diretoria de seus hospitais e lojas de departamento.
“A família Riady é apaixonadamente reformada em sua perspectiva teológica, e eles ligam tudo isso em termos de como eles entendem a corporação”, disse ele. “Há energia e foco na integração, ao contrário de qualquer coisa que eu já vi em qualquer lugar do mundo”, ressaltou.
“Estamos apaixonados pelos negócios – sobre a sustentabilidade econômica – mas também pela visão bíblica da graça comum que leva à graça salvadora para o país”, disse Nielson.
“Construir hospitais de qualidade em áreas de baixa renda, significa ter médicos cristãos conversando com seus pacientes muçulmanos, não apenas sobre a saúde de seus corpos, mas também sobre a saúde de suas relações familiares, comunidades e almas”, ressaltou.
“A gente sempre diz que acreditamos que todos foram criados exclusivamente à imagem de Deus, e Ele tem um propósito para cada ser humano”, disse Nielson. Essas convicções cristãs não ficam atrás dos bastidores, mesmo que raramente estejam no centro do palco. Por exemplo, as 60 máquinas de café de Riady tocam músicas cristãs, e os funcionários tratam as pessoas com dignidade.
Escrituras
A teologia reformada e sua influência chegou na Indonésia há um bom tempo. Chegou em primeiro lugar no final de 1500 com os holandeses, que pretendiam monopolizar o comércio de especiarias. Junto com os comerciantes, os holandeses enviaram pastores que, como grande parte da Holanda, abraçaram o calvinismo.
Esses pastores chegaram ao povo indígena, mas o calvinismo nunca se tornou dominante na Indonésia, pelo menos por duas razões, de acordo com Yudha Thianto, professor do Trinity Christian College.
Primeiro, a presença arraigada do Islã. Em segundo lugar, os holandeses vieram como conquistadores, não como amigos, o que fez a conversão à sua religião parecer traiçoeira para os indonésios nativos.
Mas os holandeses ficaram lá por um longo tempo, até agosto de 1945. Assim, o calvinismo teve tempo de sobra para ganhar um teto. Em 1945, missionários e pastores sentiram a influência dos ensinamentos de Abraão Kuyper sobre a importância da graça comum e o envolvimento de Deus em cada centímetro quadrado da criação.
Assim, no final do século XIX, as agências missionárias criaram escolas cristãs, hospitais cristãos e igrejas reformadas. Thianto, que nasceu em 1965, foi criado em uma dessas igrejas. “Eu cresci cantando os salmos e hinos enraizados na Genebra de Calvino, adotados pelos holandeses, e depois trazidos para o arquipélago e traduzidos para a língua que agora é indonésio”, disse ele.
Queda
Lamentavelmente, muitas dessas igrejas acabaram por perder seu vigor bíblico e teológico. “No final da geração de meus pais, o cristianismo reformado tornou-se muito prático em termos de seu alcance. Eles estão próximos do que eu chamaria de ‘evangelho social’, alcançando a comunidade sem pregar. Eles estavam tentando aplicar em cada centímetro quadrado, em sua vida cotidiana, mas eles esqueceram o fundamento doutrinário”, comentou Thianto.
Mas há uma boa notícia: a geração de Thianto instigou uma espécie de renovação, agora com cerca de 25 anos, que levou muitos a redescobrir uma nova excitação para o evangelismo que encontra sua origem nas raízes reformadas. “Estávamos cansados de aplicação sem conteúdo”, disse ele. “Pelo menos três de meus amigos são agora presidentes de seminários na Indonésia, que são evangélicos e reformados”, finalizou.
Com informações Guiame
Imagem: reprodução

A PRIMEIRA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA FOI INDÍGENA E POTIGUARA

Em trabalho inédito, historiadora revela que a primeira igreja evangélica brasileira foi criada por índios da tribo potiguara convertidos por holandeses em Pernambuco.


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No livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Ed. Mackenzie, 2013), lançado recentemente, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, primeira igreja evangélica brasileira, criada por índios com apoio holandês e mantida em funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses colonizadores pelos portugueses.
Muito se fala do legado das invasões holandesas no Brasil, que duraram quase três décadas durante o século XVII. A cidade do Recife, por exemplo, quartel-general dos invasores em Pernambuco, guarda até hoje as marcas do urbanismo batavo, com ruas e avenidas de traçado reto e pouco usual para a época. Em museus do Brasil e do mundo, sobrevive a arte de gênios holandeses da pintura e da botânica como Albert Eckhout e Frans Post, que documentaram o Brasil com cores e formas incomuns em outros registros.
Acontece que partir de agora, um lado mais obscuro, mas não menos importante, da herança holandesa deve ganhar renovada atenção: o religioso. No livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Ed. Mackenzie, 2013), lançado recentemente, a historiadora e professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, criada por índios com apoio holandês e mantida em funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses colonizadores pelos portugueses.
A história da Igreja Potiguara, primeira igreja evangélica brasileira, começa confusa, com a ida para a Holanda, em 1625, daqueles que viriam a ser duas de suas maiores lideranças indígenas. Pedro Poty e Antônio Paraupaba, índios potiguaras, embarcaram para os Países Baixos em junho daquele ano sem saber bem o que fariam por lá. Ao aportar, foram apresentados ao que o país tinha de melhor, receberam educação formal e religiosa de ponta e logo se converteram ao protestantismo. Mas, diferentemente do que costumava acontecer com índios que iam à Europa com os ingleses e os franceses, cinco anos depois Paraupaba e Poty voltaram ao Brasil, em data que coincide com o início da segunda invasão holandesa (leia quadro) no País. Por aqui, assumiram funções administrativas, militares e espirituais.
Aos poucos, deram corpo, com outros índios igualmente educados na fé, a um programa intenso de catequese e de formação de professores reformados indígenas. Embora pequena, a igreja em formação se reunia nas aldeias e fazia batismos, casamentos, profissões de fé e celebrava a Ceia do Senhor. “Já era a Igreja Potiguara porque, teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja”, diz Jaquelini.
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Pouca coisa na nascente igreja a fazia diferir de outras experiências religiosas europeias nas Américas. Havia o componente protestante, que aproximava o índio do colonizador de forma inédita por colocar a educação do nativo como pré-requisito para sua conversão, algo que os católicos pouco faziam. Mas, ainda assim, tratava-se de uma experiência religiosa mediada por uma força impossível de ignorar: a de colonizador sobre colonizado. “Por isso, argumento que foi só depois da expulsão dos holandeses que vimos aflorar a verdadeira Igreja Potiguara”, diz Jaquelini.
Expulsos do Brasil em 1654, os batavos abandonaram os potiguaras convertidos e outros nativos, aliados políticos e militares contra os portugueses, à própria sorte. Mesmo assim, a maioria dos protestantes manteve sua fé. Refugiados dos portugueses na Serra da Ibiapaba, no Ceará, onde chegaram depois de caminhar 750 quilômetros do litoral pernambucano ao sertão, eles continuaram praticando a fé protestante e chegaram a converter índios tabajaras, que também estavam no refúgio. Enquanto isso, Paraupaba, já tido como um brilhante historiador e profundo conhecedor da Bíblia, tentava, na Holanda, apoio para os refugiados – um esforço que não rendeu frutos imediatos.
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Nada, porém, tirou o peso da experiência protestante na Ibiapaba. Um relato do famoso padre Antônio Vieira, jesuíta português incumbido de relatar à Companhia de Jesus o que acontecia na região, batizou o lugar de “Genebra de todos os sertões”, uma comparação tremenda, uma vez que Genebra estava em seu auge e era a cidade mais importante para a Reforma Protestante. Em outro trecho, Vieira diz que os índios “estão muitos deles tão calvinistas e luteranos como se tivessem nascido na Inglaterra ou Alemanha”.
Não se sabe ao certo o que restou dos índios da Igreja Potiguara depois que o grupo se desfez, ao que tudo indica, passados seis anos de vida em comunidade na Ibiapaba. Especula-se que alguns se juntaram aos opositores dos portugueses durante as Guerras dos Bárbaros a partir de 1688. Outros teriam voltado ao catolicismo ou às religiões nativas. O que fica para história é que esses índios foram os primeiros brasileiros protestantes. E que a Igreja Reformada Potiguara foi a primeira igreja evangélica brasileira.
Com informações da IstoÉ
Imagem: Reprodução

sábado, 1 de julho de 2017

CONGRESSO NACIONAL APECOM

Agora ao vivo transmissão do Congresso Nacional da APECOM em Águas de Lindóia. Expondo a Palavra o Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes. Acesse: www.ipb.org.br