Mas para entender melhor este quadro, compilei uma série de dados do Censo 2010 com o intuito de mostrar quem são os evangélicos no Brasil, quantos são e como estão distribuídos pelos vários estados brasileiros. Para entender os gráficos é preciso levar em conta que o IBGE separou os evangélicos por igrejas, agrupando em outros as igrejas menores. Há ainda um grande percentual listados como não determinados. Vamos os números.
Somos Cristãos de Confissão Reformada, comprometidos com a Palavra de Deus, uma porta aberta para você e sua família. Nossos horários de reunião: Terça-feira às 19:30 Culto de Oração; Quinta-feira às 19:30 Culto de Doutrina e aos Domingos às 18:30hs Culto de Louvor e Adoração a Deus.
sexta-feira, 28 de julho de 2017
QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS, QUANTOS SÃO E ONDE ESTÃO NO BRASIL
De acordo com os dados do Censo 2010 do IBGE, os evangélicos passaram
de 17% da população brasileira em 2000 para 22,3% em 2012. Dentro desse
aumento houve algumas igrejas evangélicas que experimentaram um
crescimento maior, como é o caso da Assembleia de Deus, enquanto outras
nada cresceram ou até perderam membros.
Mas para entender melhor este quadro, compilei uma série de dados do Censo 2010 com o intuito de mostrar quem são os evangélicos no Brasil, quantos são e como estão distribuídos pelos vários estados brasileiros. Para entender os gráficos é preciso levar em conta que o IBGE separou os evangélicos por igrejas, agrupando em outros as igrejas menores. Há ainda um grande percentual listados como não determinados. Vamos os números.
Mas para entender melhor este quadro, compilei uma série de dados do Censo 2010 com o intuito de mostrar quem são os evangélicos no Brasil, quantos são e como estão distribuídos pelos vários estados brasileiros. Para entender os gráficos é preciso levar em conta que o IBGE separou os evangélicos por igrejas, agrupando em outros as igrejas menores. Há ainda um grande percentual listados como não determinados. Vamos os números.
Evangélicos em Alagoas
Evangélicos no Amapá
Evangélicos no Amazonas
Evangélicos na Bahia
Evangélicos no Ceará
Evangélicos no Distrito Federal
Evangélicos no Espírito Santo
Evangélicos em Goiás
Evangélicos no Maranhão
Evangélicos em Mato Grosso do Sul
Evangélicos em Mato Grosso
Evangélicos em Minas Gerais
Evangélicos na Paraíba
Evangélicos no Paraná
Evangélicos em Pernambuco
Evangélicos no Piauí
Evangélicos no Rio de Janeiro
Evangélicos no Rio Grande do Norte
Evangélicos no Rio Grande do Sul
Evangélicos em Roraima
Evangélicos em Santa Catarina
Evangélicos em São Paulo
Evangélicos em Sergipe
Evangélicos em Tocantins
domingo, 23 de julho de 2017
TEÓLOGO APONTA CRESCIMENTO DO CRISTIANISMO REFORMADO NA INDONÉSIA, MAIOR PAÍS MUÇULMANO
Ric Cannada, chanceler
emérito do Seminário Teológico Reformado, exalta o trabalho desenvolvido
por uma das maiores universidades cristãs reformadas do mundo
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Com mais de 16 mil alunos, a
“Universitas Pelita Harapan” é uma das maiores universidades cristãs
reformadas do mundo. Criada há apenas 22 anos, a instituição de ensino
oferece uma escola de direito, uma escola de medicina, uma escola de
engenharia e uma faculdade de professores, tudo a partir de uma visão de
mundo reformada.
“Nós nem sequer temos isso nos Estados
Unidos ou na Europa”, disse Ric Cannada, chanceler emérito do Seminário
Teológico Reformado. “Está na Indonésia. O Senhor costuma fazer coisas
incríveis no lugar menos provável – o país com a maior população
muçulmana do mundo”, disse.
Bancado por um empresário indonésio extremamente bem sucedido e que ama Deus e a teologia reformada, a fundação Pelita Harapan – onde Ric é um conselheiro sênior – abriu 55 escolas cristãs nos últimos 25 anos. Pelita Harapan é o lado da missionário do empresário James Riady. Mas é claro que ele também tem um lado de negócios. E é enorme: 30 hospitais, 64 shoppings, 125 lojas de departamentos e o maior grupo de mídia do país.Embora os cristãos sejam apenas 10% da população da Indonésia, a nação é tão populosa que cerca de 25 milhões de cristãos vivem lá. Aproximadamente um terço desse número são católicos, enquanto os protestantes são tipicamente pentecostais ou reformados.
Ambos são formados pela tradição
reformada, disse Niel Nielson, ex-presidente da Covenant College, que
agora lidera a ala de educação da fundação e se senta na diretoria de
seus hospitais e lojas de departamento.
“A família Riady é apaixonadamente
reformada em sua perspectiva teológica, e eles ligam tudo isso em termos
de como eles entendem a corporação”, disse ele. “Há energia e foco na
integração, ao contrário de qualquer coisa que eu já vi em qualquer
lugar do mundo”, ressaltou.
“Estamos apaixonados pelos negócios –
sobre a sustentabilidade econômica – mas também pela visão bíblica da
graça comum que leva à graça salvadora para o país”, disse Nielson.
“Construir hospitais de qualidade em
áreas de baixa renda, significa ter médicos cristãos conversando com
seus pacientes muçulmanos, não apenas sobre a saúde de seus corpos, mas
também sobre a saúde de suas relações familiares, comunidades e almas”,
ressaltou.
“A gente sempre diz que acreditamos que
todos foram criados exclusivamente à imagem de Deus, e Ele tem um
propósito para cada ser humano”, disse Nielson. Essas convicções cristãs
não ficam atrás dos bastidores, mesmo que raramente estejam no centro
do palco. Por exemplo, as 60 máquinas de café de Riady tocam músicas
cristãs, e os funcionários tratam as pessoas com dignidade.
Escrituras
A teologia reformada e sua influência
chegou na Indonésia há um bom tempo. Chegou em primeiro lugar no final
de 1500 com os holandeses, que pretendiam monopolizar o comércio de
especiarias. Junto com os comerciantes, os holandeses enviaram pastores
que, como grande parte da Holanda, abraçaram o calvinismo.
Esses pastores chegaram ao povo
indígena, mas o calvinismo nunca se tornou dominante na Indonésia, pelo
menos por duas razões, de acordo com Yudha Thianto, professor do Trinity
Christian College.
Primeiro, a presença arraigada do Islã.
Em segundo lugar, os holandeses vieram como conquistadores, não como
amigos, o que fez a conversão à sua religião parecer traiçoeira para os
indonésios nativos.
Mas os holandeses ficaram lá por um
longo tempo, até agosto de 1945. Assim, o calvinismo teve tempo de sobra
para ganhar um teto. Em 1945, missionários e pastores sentiram a
influência dos ensinamentos de Abraão Kuyper sobre a importância da
graça comum e o envolvimento de Deus em cada centímetro quadrado da
criação.
Assim, no final do século XIX, as
agências missionárias criaram escolas cristãs, hospitais cristãos e
igrejas reformadas. Thianto, que nasceu em 1965, foi criado em uma
dessas igrejas. “Eu cresci cantando os salmos e hinos enraizados na
Genebra de Calvino, adotados pelos holandeses, e depois trazidos para o
arquipélago e traduzidos para a língua que agora é indonésio”, disse
ele.
Queda
Lamentavelmente, muitas dessas igrejas
acabaram por perder seu vigor bíblico e teológico. “No final da geração
de meus pais, o cristianismo reformado tornou-se muito prático em termos
de seu alcance. Eles estão próximos do que eu chamaria de ‘evangelho
social’, alcançando a comunidade sem pregar. Eles estavam tentando
aplicar em cada centímetro quadrado, em sua vida cotidiana, mas eles
esqueceram o fundamento doutrinário”, comentou Thianto.
Mas há uma boa notícia: a geração de
Thianto instigou uma espécie de renovação, agora com cerca de 25 anos,
que levou muitos a redescobrir uma nova excitação para o evangelismo que
encontra sua origem nas raízes reformadas. “Estávamos cansados de
aplicação sem conteúdo”, disse ele. “Pelo menos três de meus amigos são
agora presidentes de seminários na Indonésia, que são evangélicos e
reformados”, finalizou.
Com informações Guiame
Imagem: reprodução
Imagem: reprodução
A PRIMEIRA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA FOI INDÍGENA E POTIGUARA
Em trabalho inédito, historiadora revela que a primeira igreja evangélica brasileira foi criada por índios da tribo potiguara convertidos por holandeses em Pernambuco.
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No
livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil” (Ed. Mackenzie, 2013),
lançado recentemente, a historiadora e professora cearense Jaquelini de
Souza conta a história da “Igreja Reformada Potiguara”, primeira igreja
evangélica brasileira, criada por índios com apoio holandês e mantida em
funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses
colonizadores pelos portugueses.
Muito se fala do legado das invasões
holandesas no Brasil, que duraram quase três décadas durante o século
XVII. A cidade do Recife, por exemplo, quartel-general dos invasores em
Pernambuco, guarda até hoje as marcas do urbanismo batavo, com ruas e
avenidas de traçado reto e pouco usual para a época. Em museus do Brasil
e do mundo, sobrevive a arte de gênios holandeses da pintura e da
botânica como Albert Eckhout e Frans Post, que documentaram o Brasil com
cores e formas incomuns em outros registros.
Acontece que partir de agora, um lado
mais obscuro, mas não menos importante, da herança holandesa deve ganhar
renovada atenção: o religioso. No livro “A Primeira Igreja Protestante
do Brasil” (Ed. Mackenzie, 2013), lançado recentemente, a historiadora e
professora cearense Jaquelini de Souza conta a história da “Igreja
Reformada Potiguara”, criada por índios com apoio holandês e mantida em
funcionamento pelos nativos mesmo depois da expulsão desses
colonizadores pelos portugueses.
A história da Igreja Potiguara, primeira
igreja evangélica brasileira, começa confusa, com a ida para a Holanda,
em 1625, daqueles que viriam a ser duas de suas maiores lideranças
indígenas. Pedro Poty e Antônio Paraupaba, índios potiguaras, embarcaram
para os Países Baixos em junho daquele ano sem saber bem o que fariam
por lá. Ao aportar, foram apresentados ao que o país tinha de melhor,
receberam educação formal e religiosa de ponta e logo se converteram ao
protestantismo. Mas, diferentemente do que costumava acontecer com
índios que iam à Europa com os ingleses e os franceses, cinco anos
depois Paraupaba e Poty voltaram ao Brasil, em data que coincide com o
início da segunda invasão holandesa (leia quadro) no País. Por aqui,
assumiram funções administrativas, militares e espirituais.
Aos poucos, deram corpo, com outros
índios igualmente educados na fé, a um programa intenso de catequese e
de formação de professores reformados indígenas. Embora pequena, a
igreja em formação se reunia nas aldeias e fazia batismos, casamentos,
profissões de fé e celebrava a Ceia do Senhor. “Já era a Igreja
Potiguara porque, teologicamente, havendo dois ou três reunidos em nome
de Deus, independentemente do lugar, está ali uma igreja”, diz
Jaquelini.
Pouca coisa na nascente igreja a fazia
diferir de outras experiências religiosas europeias nas Américas. Havia o
componente protestante, que aproximava o índio do colonizador de forma
inédita por colocar a educação do nativo como pré-requisito para sua
conversão, algo que os católicos pouco faziam. Mas, ainda assim,
tratava-se de uma experiência religiosa mediada por uma força impossível
de ignorar: a de colonizador sobre colonizado. “Por isso, argumento que
foi só depois da expulsão dos holandeses que vimos aflorar a verdadeira
Igreja Potiguara”, diz Jaquelini.
Expulsos do Brasil em 1654, os batavos
abandonaram os potiguaras convertidos e outros nativos, aliados
políticos e militares contra os portugueses, à própria sorte. Mesmo
assim, a maioria dos protestantes manteve sua fé. Refugiados dos
portugueses na Serra da Ibiapaba, no Ceará, onde chegaram depois de
caminhar 750 quilômetros do litoral pernambucano ao sertão, eles
continuaram praticando a fé protestante e chegaram a converter índios
tabajaras, que também estavam no refúgio. Enquanto isso, Paraupaba, já
tido como um brilhante historiador e profundo conhecedor da Bíblia,
tentava, na Holanda, apoio para os refugiados – um esforço que não
rendeu frutos imediatos.
Nada, porém, tirou o peso da experiência
protestante na Ibiapaba. Um relato do famoso padre Antônio Vieira,
jesuíta português incumbido de relatar à Companhia de Jesus o que
acontecia na região, batizou o lugar de “Genebra de todos os sertões”,
uma comparação tremenda, uma vez que Genebra estava em seu auge e era a
cidade mais importante para a Reforma Protestante. Em outro trecho,
Vieira diz que os índios “estão muitos deles tão calvinistas e luteranos
como se tivessem nascido na Inglaterra ou Alemanha”.
Não se sabe ao certo o que restou dos
índios da Igreja Potiguara depois que o grupo se desfez, ao que tudo
indica, passados seis anos de vida em comunidade na Ibiapaba.
Especula-se que alguns se juntaram aos opositores dos portugueses
durante as Guerras dos Bárbaros a partir de 1688. Outros teriam voltado
ao catolicismo ou às religiões nativas. O que fica para história é que
esses índios foram os primeiros brasileiros protestantes. E que a Igreja
Reformada Potiguara foi a primeira igreja evangélica brasileira.
Com informações da IstoÉ
Imagem: Reprodução
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sábado, 1 de julho de 2017
CONGRESSO NACIONAL APECOM
Agora ao vivo transmissão do Congresso Nacional da APECOM em Águas de
Lindóia. Expondo a Palavra o Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes. Acesse: www.ipb.org.br
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